quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A PEDRA DA ÁRVORE DA VIDA

O Sonho de Leí Registrado em Izapa (Stela 5)


Fonte: "Tula Foundation Digest",
Joseph Allen, 01/2004
Tradução: Elson C.Ferreira,
Curitiba/Brasil
Em um pasto a dez quilômetros da fronteira da Guatemala, no lado mexicano, junto ao Oceano Pacífico e próximo a da cidade de Tapachula, México, há restos de uma pedra com gravações de seis toneladas. A pedra chamada de Izapa Stela 5, cuja figura central é a árvore indígena Ceiba, está ao lado de outros monumentos cheios de gravações. Ao todo, mais de oitenta monumentos gravados com algum tipo de escrita foram encontrados no antigo sítio arqueológico de Izapa. Stela 5 chama a atenção do arqueólogo SUD M. Wells Jakeman, o qual no final dos anos 1940 informou uma possível conexão entre as gravações na pedra e os símbolos mencionados na Visão de Lei. Suas análises posteriores desses registros na pedra e os trabalhos de outros arqueólogos, sendo o mais proeminente deles o Sr. V. Garth Norman, têm levantado considerável interesse entre os santos dos últimos dias desde a sua descoberta. O Dr. Jakeman propõe que estas gravações datadas do ano 200 antes de Cristo, podem ser uma representação do sonho de Lei conforme está escrito em 1 Néfi 8. Outros sugerem que ela pode até mesmo ter sido atribuída ao Rei Mosias, e que pode ter sido um memorial aos seus primeiros pais, Lei e Saria. Ela pode referir-se à localização da área que vários estudiosos sugerem ter sido local onde Leí desembarcou, ou a terra de sua primeira herança (Alma 22:28). Norman descreve-o como um texto que esboça a criação ou a viagem do homem através da vida mortal, em essência, uma árvore da experiência da vida humana".
A interpretação acima, entretanto, não tem ficado sem receber críticas. Hugh Nibley e John Sorenson, ambos prolíficos pesquisadores do Livro de Mórmon, repreenderam a Jakeman por seu entusiasmo. Mais recentemente, John Clark, diretor de campo da "New World Archaeological Foundation" (Fundação Arqueológica Novo Mundo), apresentou-a como o que ele considerou a mais acurada síntese da escultura de pedra. Ele então desafiou essa relação com o Livro de Mórmon, considerando-o mais relacionado ao Popul Vuh, um antigo documento de Quiche Maia na Guatemala.
Em contra partida, os arqueólogos SUD Bruce Warren e Richard Hauck rejeitaram o comentário de Clark e declararam que também há uma possibilidade de que as muitas semelhanças da gravura da pedra com o sonho de Lei sejam coincidência. De acordo com o Dr. Alan Christensen, o qual apresentou uma tradução atualizada do Popul Vuh, o estilo de escrita do Livro de Mórmon e do Popul Vuh apresentam o mesmo primoroso estilo de escrita hebreu chamado Quiasmo. Isto, por outro lado, pode sugerir uma relação destes dois documentos com Izapa Stela 5.
O trabalho inicial realizado por Wells Jakeman e seus associados,resultaram no fato de o monumento da Árvore da Vida se tornar parte da literatura educacional da Igreja. O trabalho subseqüente de V. Garth Norman tornou possível analisar mais detalhadamente a Stela 5, em conexão com outros monumentos na região de Izapa. O trabalho realizado pela "New World Archaeological Foundation" (Fundação Arqueológica Novo Mundo) com respeito à região de Izapa possibilitou estudar melhor todo esse ambiente.
O registro do Livro de Mórmon a respeito da visão de Leí e da Árvore da Vida, se refere à expiação de Cristo.
Enquanto não podemos aprovar o reprovar um firme relacionamento entre Stela 5  e o sonho de Lei, já sabemos que há várias coisas intrigantes e talvez, mesmo definitivas. Por causa da possível relação entre a história do Livro de Mórmon a respeito da Árvore da Vida e o monumento denominado Stela 5 em Izapa, eu apresentarei as comparações sugeridas, com as gravações do monumento, apresentadas no mês de janeiro no "Tula Book of Mormon Archaeological Digest" (Tula - Sumário Arqueológico do Livro de Mórmon).
Joseph L. Allen, Editor

 A TERRA DA PRIMEIRA HERANÇA DE LEÍ
 

  

  

O estilo de escrita da pedra conforme descoberto por Todd B. Allen, apresenta padrões "quiásticos" hebreus conforme abaixo:
A. Figura de Saria (apoiando seu marido profeta)
            B. Figura de Leí (um profeta)
                        C. Figura de Lama (atrás da árvore)
                                   D. A Árvore da Vida (Cristo)
                        C. Figura de Lemuel (arás da árvore)
            B. Figura de Néfi (um profeta)
A. Figura de Sam (apoiando seu irmão profeta)


 Síntese de Cliff Dunston, artista da "Tula Foundation"

A história gravada na Stela 5 em izapa não é mais do que uma história e símbolos sem significado, a menos que possamos chegar ao ponto no qual possamos entender as poderosas realidades por trás dos símbolos.
As evidências circunstanciais por trás dos símbolos na Stela 5 é que Jesus é o Cristo e que, em nossa jornada através da vida, podemos herdar a vida eterna pela aceitação dos ensinamentos e ordenanças do evangelho de Jesus Cristo. Esta é a mensagem da Árvore da Vida conforme registrada nos primeiros capítulos do livro de 1 Néfi.
O trabalho inicial realizado por Wells Jakeman e seus associados resultaram no fato de o monumento da Árvore da Vida se tornar parte da literatura educacional da Igreja. Os trabalhos subseqüentes de V. Garth Norman tornou possível analisar mais detalhadamente a Stella 5 em conexão com outros monumentos na região de Izapa. O trabalho realizado pela "the New World Archaeological Foundation" (Fundação Arqueológica Novo Mundo) com relação aos locais em Izapa possibilitou estudar todo o seu ambiente.
O registro do Livro de Mórmon a respeito da visão de Leí e a Árvore da Vida refere-se à expiação de Cristo Por causa da possível relação entre a história do Livro de Mórmon a respeito da Árvore da Vida e o monumento denominado Stela 5 em Izapa, eu apresentarei as comparações sugeridas, com as gravações do monumento.
A ÁRVORE DA VIDA
Dominando a Stela 5 está uma árvore carregada de frutos, situada no centro do desenho esculpido, com suas raízes na base ou no painel do "solo" e seus ramos superiores estendidos em direção ao painel do céu. (Norman 1976:166)
A árvore na Stela 5 tem a aparência da grande ceiba, árvore comum na área onde a pedra está localizada. A árvore que dá frutos, além de tudo é branca, e é também o tema central da visão.
A Árvore da Vida, declaradamente representa Jesus Cristo, o Salvador do mundo. Ele é a Árvore da Vida. Participando do fruto dessa árvore, nós podemos ter a vida eterna, que se tornou possível através da expiação de Cristo.
ANJOS
Anjos, ou querubins desempenham um grande papel tanto na visão de Lei quanto na escultura da Árvore da Vida. Eles guardam a árvore em Izapa. No Livro de Mórmon, um anjo leva Leí até a Árvore da Vida; e um anjo dá sua interpretação a Néfi.
LEI
A história elementar tanto de Stela 5 quanto da visão de Lei, relata as experiências de Lei. No monumento, Leí é representado pela figura de um homem velho. Nesta representação, Leí é o legendário ancestral lembrado na história mesoamericana. Ele está inclinado para frente com uma das mãos indicando uma posição de quem está gesticulando ou ensinando. Ele está assentado numa almofada semelhante aos altares que descansam em frente dos muitos monumentos de pedra na área onde Stella 5 está localizada.
Jakeman supõe que o maxilar localizado imediatamente atrás da cabeça de Lei é o símbolo representando seu nome. O Vale de Leí onde Sansão matou mil filisteus pode ser o símbolo para Leí do Livro de Mórmon e o legendário ancestral, encontrado na pedra.
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NÉFI
Jakeman propõe que esta figura iluminada representa o Profeta Néfi, o filho de Lei. A figura de Néfi é do mesmo tamanho que a figura de Lei e está gesticulando de um modo de quem possui autoridade, muito parecido com a figura de Lei. A figura de Néfi tem um instrumento na mão esquerda, que pode ser um tipo de cinzel, e tem a aparência de que está escrevendo nos registros. Seu adorno de cabeça consite de grãos, e representam um jovem deus egípcio dos cereais, chamado Nepri ou Nepi. (Jakeman 1958:45).
O para-sol orlado ou sombrinha que é segurado sobre a figura de Néfi é um símbolo Maia e também do Velho Mundo que representa a realeza. O adorno de cabeça parece identificar a figura de Néfi como um sumo sacerdote de Deus. O ponto de interrogação invertido perto da sua boca sugere que ele está falando. O contato do sinal com o anjo "B" sugere que a figura fala em nome de Deus.
O pequeno crânio que repousa sobre a testa da figura de Néfi tem o que parece ser um dos frutos da árvore em sua boca. Isto pode sugerir que a figura de Néfi estár desejosa de compartilhar do fruto da árvore ou representa seu desejo de seguir os mandamentos de Deus. Como resultado, depois da morte, conforme representada pelo crânio, a figura de Néfi pode reivindicar a vida eterna através da expiação de Cristo.
SAM
Sam, o irmão mais velho de Néfi, expressou o desejo de guardar os mandamentos de Deus. Quando Leí abençoou a Sam, ele foi abençoado juntamente com Néfi.
E depois de lhes falar, dirigiu-se a Sam, dizendo: Bendito és tu e tua posteridade, pois herdarás a terra como teu irmão Néfi. E tua semente será contada com a semente dele; e tu serás como teu irmão e teus descendentes como os descendentes dele; e serás abençoado durante todos os teus dias. (2 Néfi 4:11)
Esta parte possivelmente representa Sam. Sua posição elevada e assentada qualificam-no, com justiça, como um atendente de Néfi. O para-sol descansa tanto sobre a figura de Néfi quanto sobre a figura de Sam. Este posicionamento sugere mais um papel encorajador que um papel de servo da figura de Sam.
As características faciais da figura de Sam na Stela 5 está erodida, o que torna alguns detalhes indecifráveis, entretanto, o contato do nariz da figura de Sam com o que Norman identifica com o corpo de uma serpente identifica Sam com Quetzalcoatl (a serpente emplumada), ou Cristo. Como resultado disso, o texto de Stela 5 pode ilustrar que Sam está desejoso de partilhar do fruto da Árvore da Vida. Sam expressou este desejo seguindo Néfi para o deserto quando eles se separaram de seus irmãos Lamã e Lemuel:
Portanto aconteceu que eu, Néfi, levei comigo minha família, assim como Zozam e sua família; e Sam, meu irmão mais velho, e sua família;"(2 Néfi 5:6).
Simbolismo adicional é associado com a figura de Sam com relação à ressurreição e a vida eterna. Norman descobriu que as gravações em Stela 5 não somente narram a história da família de Leí como também demonstra a responsabilidade da humanidade em alcançar vida eterna através da expiação de Cristo.
As costas da figura de Sam está perto do que parece ser um fonte de água. Enquanto as chuvas descem aos juncos da região de Izapa, o processo de evaporação começa imediatamente em direção ao céu. Isto pode simbolicamente se relacionar ao nascimento do homem e a subseqüente ascensão de seu espírito depois da morte ao mundo espiritual para o Deus que lhe deu vida.
SARIA
Esta figura parece ser a de uma mulher associada à figura de Lei. As características femininas são indicadas pelo que parece ser um chapéu com flores acima dos ombros e a posição ajoelhada, as quais são típicas das mulheres nativas da Guatemala até hoje em dia. Sua cabeça coberta sugere que a figura pode representar Saria, a esposa de Leí e a mãe de Lama, Lemuel, Sam e Néfi (além de Jacó e José). A figura de Saria tem os ombros arqueados semelhantes aos da figura de Lei; isto sugere que ela é uma pessoa idosa que está associada com a figura de Lei  como sua atendente ou esposa.

Os chapéus ornamentados são raros na Mesoamérica. A presença de plumas sugere realeza associada com divindade, como aos sacerdotes. O olho da figura de Saria olhando para o anjo ou para a árvore pode manifestar o seu desejo de partilhar do fruto da árvore. As plumas entre os chifres simbolizam a morte e como tal, sugerem o conceito da vida saltando da morte, ou seja, a ressurreição. Em hebreu o nome Sara ou Saria significa princesa. O ornamento da cabeça da figura de Saria justifica essa exigência.
O dualismo da figura de Néfi em relação à figura de Saria também precisa ser mencionado. Considerando que a figura de Néfi tem um simbolismo associado com ela, a última a ser representado pelas costas curvadas e a idade avançada, a posição elevada da figura está numa posição superior.
Os símbolos da ressurreição, como mencionados, são também representados na figura de Saria, conseqüentemente, o texto de Stela 5 pode representar a jornada do homem através da vida.
Finalmente, o anel em forma de rabo de peixe na mão direita da figura de Saria aparentemente é sacrificado com o instrumento que está na mão direita. Dois peixes também são apresentados bem no topo da escultura, bem como abaixo da figura de Lemuel perto do anjo "A". Os dois peixes acima da figura de Lemuel têm o que parecem ser pedaços da fruta em suas bocas. O fruto pode sugerir o desejo de Lei de que sua famíla partilhe do fruto. O fruto pode também representar a morte. A ressurreição é representada pelos dois peixes, no alto do painél, que estariam retornando à terra.
LAMÃ
Assentado em frente da figura de Néfi etão duas outras figuras. A figura que está atrás do tronco da árvore, nós chamaremos de Lamã por causa da sua discussão com Néfi. De todas as figuras do lado direito da árvore, a figura de Lama é á única figura que está de costas para a árvore.
A pequena figura entre a figura de Néfi e a de Lamã pode ser a figura de uma criança ou uma representação de um tipo de conexão ancestral.  A roupa da morte sugere a última opção. Se for uma figura ancestral, ela pode estar relacionada com a primogenitura. Lamã era o filho mais velho de Lei e era, portanto, elegível para os deveres de liderança que resultam do nascimento. Lamã perdeu sua primogenitura, conforme é indicado no incidente em que o anjo aparece e diz a Lamã e a Lemuel que o Senhor havia escolhido a Néfi para ser o governante entre eles:
Não sabeis que o Senhor o escolheu (Néfi) para ser vosso governante, devido a vossa iniquidade? (1 Néfi 3:29)
O dualismo do texto de Stela 5 text mostra novamente, como os símbolos do nascimento, da morte e da ressurreição são aqui representados.
LEMUEL
Esta figura está assentada na mesma posição em relação à árvore, que a figura de Lama, com suas costas voltadas para a árvore. Esta posição pode sugerir a recusa de Lamã e Lemuel em partilhar do fruto:
E aconteceu que eu os vi, mas eles não quiseram ir ter comigo e comer do fruto. (1 Néfi 8:18)
Tanto a figura de Néfi como a figura de Leí são mostradas partilhando do fruto.
A atitude de quem tem autoridade na qual a figura de Leí está oferecendo um sacrifício e na qual parece instruir a figura de Lemuel traz à mente a seguinte declaração de Leí:
E enquanto eu comia do fruto, ele encheu-me a alma de imensa alegria; portanto comecei a desejar que dele também comesse minha família; porque sabia que era mais desejável que qualquer outro fruto. (1 Néfi 8:12)
O boné pontiagudo usado tanto pela figura de Lama quando a figura de Lemuel é remanescente de um costume em Yucatan, onde ele faz parte das roupas ornamentais dos sacerdotes. (Tozzer 1941:153)
A fumaça se elevando do incenso flui de tal maneira que cega os olhos da figura de Lemuel. Ele está cegado com respeito ao evangelho.
O dualismo em um conceito do texto de Isaias é demonstrado em sua associação com a figura de Lemuel. O tamanho diminuto das figuras de Lamã e Lemuel e suas posições em relação à base da árvore podem sugerir os estágios iniciais da jornada do homem através da vida.
A BARRA DE FERRO
A base do painel é realmente intrigante. As linhas cortadas podem representar a barra de ferro ou o caminho que leva à Árvore da Vida.

AS ÁGUAS SUJAS
Jakeman sugere que a água representa a fonte de águas sujas do sonho de Lei:
E o anjo falou-me, dizendo: Eis a fonte de água suja que teu pai viu; sim, o rio do qual ele falou, e suas profundezas são as profundezas do inferno. (1 Néfi 12:16)
A água em Stela 5 tem aparência de ondas bem como de um rio de correntezas. Os padrões de chuva no lado direito do painel atrás das costas da figura de Sam sugerem a aparência de perigosas inundações entrando pela cena.
As ruínas de Izapa estão localizadas a aproximadamente 25 quilômetros do Oceano Pacífico. As chuvas na área de Izapa são muito abundantes entre os meses de Maio a Outubro. Uma pessoa pode facilmente ser morto nas profundezas do oceano ou pelas repentinas, pesadas e sujas águas das chuvas. A representação simbólica de estar sendo levado para as profundezas do inferno é bastante apropriada.
AS DOZE TRIBOS
Doze raízes que se estendem para o chão são evidentes na árvore. Cristo é a Árvore da Vida. As raízes podem ser a representação dos 12 apóstolos de Cristo ou das 12 tribos de Israel.
Já que a interpretação do sonho de Leí está centralizado na vinda de Cristo e sua subseqüente expiação, as 12 raízes podem representar os 12 apóstolos. Por outro lado, a história de Leí é a história da dispersão da casa de Israel, sendo assim, as 12 raízes também podem indicar as 12 tribos de Israel. A maneira pela qual as raízes estão separadas uma das outras sugere a separação das tribos. Três raízes proeminentes na parte esquerda da árvore sugerem a parte das três tribos que viajaram para a Mesoamérica, que são: Lei, da tribo de Manasses; Ismael da tribo de Efraim, e Muleque, da tribo de Judá.
Alinhado com o tema do dualismo de Stela 5, as 12 raízes podem representar tanto os 12 apóstolos quanto as 12 tribos de Israel. As 12 tribos podem representar a parte histórica do texto e os 12 apóstolos podem representar sua parte espiritual. Quando Néfi recebeu a interpretação do sonho de seu pai, os 12 apóstolos de Cristo, as 12 tribos de Israel e os 12 discípulos nefitas já faziam parte dele:
E o anjo falou-me, dizendo: Eis os doze discípulos do Cordeiro, que foram escolhidos para ministrar entre tua semente. E disse-me: Recordas-te dos doze apóstolos do Cordeiro? Eis que eles são os que julgarão as doze tribos de Israel; portanto os doze ministros de tua semente serão julgados por eles, pois sois da casa de Israel. E estes doze ministros que tu vês julgarão a tua semente...(1 Néfi 12:8-10)

O número 8, que é representado pelo oito ramos altos da árvore, é muito comum na literatura mesoamericana. Ela quase sempre tem a ver com a migração dos 8 líderes tribais dos 12 ou 13 ramos remanescentes. (ver Norman 1976:210-211.)
PESSOA CEGA
No lado esquerdo da árvore, com suas mãos tocando o tronco da árvore e suas costas quase tocando as costas da figura de Lemuel, existe uma figura com um capuz sobre sua cabeça.O capuz indica que essa pessoa perdeu o caminho. Norman escreveu:
A pessoa encapuzada… eu a relacionei à busca da árvore que dá a vida, (mas não é vista). (Norman 1976:214)
O sonho de Leí fala dos olhos das pessoas estarem cegados pelas tentações do diabo:
E as névoas de escuridão são as tentações do diabo que cegam os olhos e endurecem o coração dos filhos dos homens, conduzindo-os a caminhos espaçosos para que pereçam e se percam. (1 Néfi 12:17)
A figura cega em Stela 5 parece representar aquele grupo de pessoas que, como a semente que é lançada em lugares pedregosos, não cria raiz no plano do evangelho. As tentações de Satanás são tão fortes para eles, que seus olhos são cegados com respeito aos princípios do evangelho. A pessoa cega tocou a árvore, mas não partilhou do fruto da Árvore da Vida.
A PESSOA ENVERGONHADA
Quase a meio caminho da árvore com as costas voltadas para ela e olhando para o anjo no lado esquerdo da árvore, está uma pessoa usando uma touca com alça no queixo. Esta pessoa segura um dos frutos da árvore.
Esta figura pode representar aquelas pessoas que Leí viu em seu sonho, as quais partilharam do fruto e então se desviaram porque ficaram envergonhados. Este grupo é representado na parábola do Salvador pelas sementes que caíram em solo arenoso, cujas raízes não são profundas o suficiente para produzir fruto:
E depois de haverem comido do fruto da árvore, olharam em redor como se estivessem envergonhados. E os que haviam experimentado do fruto ficaram envergonhados, por causa dos que zombavam deles, e desviaram-se por caminhos proibidos e perderam-se. (1Néfi 8:25,28)
SÍMBOLOS DA VIDA ETERNA
Talvez o debate real a respeito de Stela 5 não seja se ela pode ser determinada intelectualmente como uma escultura autêntica associada à visão de Lei, mas se ela pode ser determinada espiritualmente como tendo verdades do evangelho representadas em suas simbólicas gravações.
Sob uma perspectiva pessoal, eu alcancei uma profunda apreciação e entendimento o sonho de Leí ao me tornar familiarizado com a análise do que parece ser um registro desse sonho gravada em pedra no ano 300 a.C.
Símbolos de Cristo e da vida eterna parecem estar adequada e claramente explícitos nos símbolos da pedra. A serpente, o peixe, os colibris, são todos associados com cristo e eternos símbolos do nascimento do homem, sua morte e ressurreição. O símbolo da letra “U” gravado no topo do painel pode até mesmo representar o reino Celestial.
Dois peixes são mostrados na pedra, com frutos em suas bocas, significando que se o homem partilhar do fruto da Árvore da Vida, ele ascenderá ao céu. Dois peixes também são representados no alto do painel com suas faces voltadas para a terra, o que pode simbolizar a ressurreição do homem.
Dois beija-flores estão com seus bicos presos às narinas de duas serpentes emplumadas. Se a serpente é a representação de Cristo, então os dois beija-flores representam ganhar a vida eterna através das narinas da serpente. Isto é estranho, mas muito interessante, que beija-flores com seus bicos presos durante os meses de inverno caem num estado de hibernação e parecem como se estivessem mortos. Quando a primavera chega, a vida é restaurada aos beija-flores, e eles renascem, ou ressuscitam.

SUMÁRIO:
Nesse tratado, eu toquei ligeiramente sobre o simbolismo associado aos princípios do evangelho associados com a Pedra da Árvore da Vida chamada Stela 5, que está localizada perto de Tapachula, México.
A coisa que mais tem me impressionado ao longo dos anos que temos levado pessoas a Izapa para literalmente sentir Stela 5 e vê-la de primeira mão, é real. Eu descobri que tanto mais eu entendo os símbolos gravados na pedra, mais eu entendo a visão de Lei e o significado da expiação de Cristo. Pode ser que a coisa mais importante são os sentimentos pessoais a respeito de minha própria jornada através da vida. Eu encontrei, como muitos outros, que o maior desejo na vida é ter minha família partilhando do fruto espiritual da árvore do evangelho. O nível do meu entendimento daquela pedra num campo perto da fronteira entre o México e a Guatemala tem tido um íntimo impacto espiritual sobre a minha vida.
Há não muito tempo atrás eu tive o privilégio de acompanhar um grupo de professores de religião da BYU através de algumas partes da Mesoamérica. Em Izapa nossa discussão se centralizou na análise espiritual de Stela 5. A principal questão pareceu ser, quem deu a interpretação certa, Wells Jakeman ou Garth Norman? Um membro de nosso grupo casualmente sugeriu que ambos estariam certos. Vários outros rapidamente concordaram. Stela 5 não é somente a provável história de Leí e sua família em associação com o partilhar do fruto da árvore da vida, mas também representa a busca simbólica pela vida eterna por parte de toda a humanidade. Em outras palavras, ela é um texto do tipo dos do profeta Isaias. A história de Leí e sua família é um pano de fundo para levar-nos a um significado mais profundo.
Enquanto eu continuava a refletir na nossa discussão durante o resto do dia, eu senti que meu entendimento havia aumentado não somente a respeito da pedra, mas também por causa do simbolismo da Árvore da Vida, ou da expiação.
Bem cedo na manhã seguinte, eu acordei com as palavras do lamento de Néfi passando através da minha mente quando ele disse:
Eis que minha alma se deleita nas coisas do Senhor; e meu coração medita continuamente nas coisas que vi e ouvi.
…meu coração exclama: Oh! Que homem miserável sou! Sim, meu coração se entristece por causa de minha carne...
Estou cercado por causa das tentações e pecados que tão facilmente me envolvem! [mas]
Meu Deus tem sido meu apoio...
Encheu-me com seu amor…
Eis que ele ouviu meu clamor durante o dia e deu-me conhecimento por meio de visões durante a noite…
... e se o Senhor, em sua condescendência para com os filhos dos homens, visitou os homens con tanta misericórdia, por que, pois, deveria meu coração chorar…?
Ó Senhor confiei em ti e em ti confiarei sempre. (2 Nephi 4:16-34)
Nestes versículos, eu senti que Néfi está nos falando de suas experiências enquanto está seguindo pelo caminho da vida, enquanto segura na barra de ferro, e enquanto está sujeito às tentações do demônio. Além disso, eu senti que ele está nos dizendo como ele é levado para a vida eterna partilhando do fruto da Árvore da Vida, através da expiação de Cristo.
Eu refleti em minha própria e pessoal caminhada através da história da Árore da Vida. Essa é a mensagem como eu a vejo, do sonho de Leí e das gravações na pedra localizada em um campo perto de Tapachula, México, na “parte mais baixa da minha vinha”. (Jacob 5:13)
Norman resumiu sua análise da Pedra da Àrvore da Vida da seguinte maneira: ele propôs um diálogo entre a figura de Lei com a figura de Lemuel:
Como nossas mãos estão abertas em súplica a Deus através desta oferta queimada, como sacerdote eu faço essa oferenda em favor teu favor e em assim fazendo, mostro o caminho para a vida eterna no celestial paraíso de Tamoanchan. Através da observância de sagrados estatutos na jornada da vida, poderás alcançar esta meta e partilhar do fruto da Árvore da Vida que eu partilhei. A fumaça do incenso sobe em direção ao céu diante da tua face, cegando teus olhos como uma névoa de escuridão, mas ela pode elevar tuas orações em direção ao céu através de tua fé interior retornando em bênçãos de Deus sobre teu coração enquanto o orvalho do céu [peixes molhados acima da cabeça]; e a água da vida e o fruto da Árvore da Vida te serão dados a ti desde cima. (Norman 1976:329)

domingo, 14 de fevereiro de 2010

A Ordenança do rebatismo

O rebatismo é raro entre os santos dos últimos dias em tempos modernos.
Historicamente, entretanto, muitos membros foram rebatizados como um ato de
rededicação. Isto foi primeiro praticado em Nauvoo e continuou no território de
Utah. O rebatismo servia como um ritual de recompromentimento mas na era visto
como essencial à salvação. Membros muitas vezes buscavam o rebatismo quando
chamados para auxiliar na colonização ou participar em uma das ordens unidas. Em
algumas ocasiões, os santos eram rebatizados ao prepararem-se para o casamento ou
para entrar no templo. Nos primórdios da igreja, os membros também rebatizavam
enfermos entre eles como um ato de cura. Devido ao mal uso por alguns membros,
as práticas de rebatismo foram descontinuadas em 1897.
[Mais sobre o interrompimento da prática, ver História da Igreja na Plenitude dos
Tempos, Manual do Instituto, página 448.]
Joseph Fielding Smith Jr., Doctrines of Salvation, Vol.2, p.333
PIONEIROS E OUTROS REBATIZADOS. É verdade que durante a administração
do Profeta Joseph Smith alguns membros da Igreja que estavam em transgressão
foram novamente batizados sem que antes tivessem perdido sua condição de
membros pela excomunhão. (...)
Após a chegada dos pioneiros ao vale de Salt Lake, e depois por um período
considerável, todos aqueles que entraram no vale foram batizados de novo a pedido
do Presidente Brigham Young que, junto com o Conselho dos Doze, demonstrou o
exemplo para o povo que se estava coligando de todas as partes do mundo.
[O pres. Smith segue explicando as razões para o rebatismo, a saber: demonstração
de gratidão pela oportunidade de iniciarem uma nova vida naquele local após tantas
perseguições; perda de registros; arrependimento daqueles que haviam
inocentemente seguido líderes apóstatas após o martírio de Joseph.]
Joseph Fielding Smith Jr., Doctrines of Salvation, Vol.2, p.336
REBATISMO ENTRE OS NEFITAS. Quando Cristo apareceu aos nefitas neste
continente, ele ordenou-lhes que fossem batizados, embora eles já houvessem sido
batizados anteriormente para a remissão de pecados. Lemos como Néfi recebeu
anjos que lhe ministraram diariamente; como ele batizou todos os que foram a ele
para serem batizados para remissão de pecados; como ele organizou a igreja; e
como até mesmo levantou seu irmão dos mortos, uma vez que possuía o sacerdócio.
Então lemos que o Salvador ordenou Néfi e o povo a se batizarem novamente,
porque ele havia organizado a igreja novamente sob o evangelho. Antes, ela havia
sido organizada sob a lei.
Joseph Fielding Smith Jr., Doctrines of Salvation, Vol.2, p.336
REBATISMO DE JOSEPH SMITH. Pela mesma razão, Joseph Smith e aqueles
que haviam sido batizados antes de 6 de abril de 1830 foram novamente batizados
no dia da organização da Igreja. Joseph Smith e Oliver Cowdery haviam sido
batizados em 15 de maio de 1829, Samuel Smith alguns dias depois, Hyrum Smith
pouco mais tarde, e alguns outros antes da igreja ser organizada. Tal batismo fora
para a remissão de pecados.
Quando a Igreja foi organizada, cada um dos irmão que organizaram a Igreja, assim
como os outros que já haviam sido batizados, foram batizados novamente. E
tiveram de sê-lo para ingressar na Igreja pela porta. (…)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A Serpente Emplumada do México

VII. Quetzalcóatl A Serpente Emplumada do México, 587 a.C.
A  autoridade histórica em relação à crucificação deste deus mexicano [cultura asteca, tolteca e maia], sua execução sobre uma cruz como sacrifício propiciatório para a remissão dos pecados da raça humana, é um fato explícito, inequívoco, indelével. A evidência é tangível, gravada em aço, em placas de metal. Uma dessas placas tem a representação de Quetzalcóatl [cujo nome significa Serpente Emplumada] sendo crucificado em uma montanha; outra, mostra-o crucificado no céu. O deus mexicano foi pregado em uma cruz.
Mexican Antiquities , [vol. VI, p 166] diz: "Quetzalcóatl está representado em ilustrações do Codex Borgianus pregado na cruz." Algumas vezes, dois ladrões aparecem, crucificados, um de cada lado. Esse Salvador crucificado mexicano, tal como outros personagens histórico-mitológicos, é muito anterior à Era Cristã. No Codex Borgianus, o relato vai além da crucificação; ali estão registrados todos os eventos notáveis da biografia da Serpente Emplumada: a morte, o sepultamento, a descida ao Inferno e a ressurreição no terceiro dia. Outra obra, o Codex Vaticanus, contém a história de seu nascimento imaculado, concebido por sua virgem mãe chamada Chimalman.
 
A trajetória de Quetzalcóatl  tem outras similitudes com a vida de Jesus, o Cristo do Oriente Médio: os quarenta dias no deserto, o jejum e a tentação, sua purificação no templo, o batismo e a regeneração pela água, sua capacidade de perdoar os pecados humanos, a unção com os óleos/ungüentos aromáticos pouco antes da crucificação etc.. "todas estas coisas e muitas outras mais encontradas nos relatos sagrados sobre esse deus mexicano são mais que curiosas, são misteriosas" [Lord Kingsborough, escritor cristão].
 

domingo, 24 de janeiro de 2010

Evidências pela Autenticidade do Livro de Mórmon




Muitas pessoas que investigam a Igreja Mórmon (SUD) encontram mentiras anti-mórmons. Ao contrário
daquilo que os anti-mórmons gostariam que você acreditasse, há SIM evidência que apóie a autenticidade do Livro de Mórmon. Como é o caso com a maioria das passagens da Bíblia, a evidência que apóie o Livro de Mórmon é circunstancial, não conclusiva. Entretanto, muita desta evidência é impressionante.

Embora esta evidência seja interessante, seria um erro acreditar no Livro de Mórmon baseado somente na evidência acadêmica. Evidência acadêmica é sujeita a revisões constantes, mas um testemunho do Livro de Mórmon dado de Deus não é sujeito a mudança.

Há tantas evidências da autenticidade do Livro de Mórmon que não posso alistar todas aqui. Aqui estão algumas.



1) O Livro de Mórmon descreve as viagens de um homem chamado Leí e sua família de Jerusalém às costas do Mar Vermelho. Joseph Smith não tinha como saber os detalhes das arábias, mas mesmo assim o Livro de Mórmon descreve apuradamente a geografia e a geologia da região. a) A viagem de Leí segue exatamente as antigas rotas arábicas de franquincenso. b) Não há muito minério de ferro nas arábias, mas existe sim minério de ferro exatamente no lugar onde o Livro de Mórmon indica. c) Por muitos anos o mundo acreditava que não havia rios fluindo ao Mar Vermelho, ao contrário daquilo escrito no Livro de Mórmon. Uma pesquisa recente indica, no entanto, que há sim um rio fluindo ao Mar Vermelho exatamente no lugar descrito no Livro de Mórmon. d) Joseph Smith não tinha como acessar mapas detalhados das arábias, mas mesmo assim existe sim um lugar chamado “Nehem,” não mencionado na Bíblia, em exatamente o lugar onde o Livro de Mórmon indica, e o nome significa “tristeza e consolação,” em harmonia com a descrição no Livro de Mórmon.

2) Joseph Smith não foi a única pessoa que viu as placas de metal em quais o Livro de Mórmon estava gravado. Quinze outros homens também viram as placas e deram uma descrição detalhada delas. Seus testemunhos se encontram em todas as cópias modernas do Livro de Mórmon.


3) Joseph Smith foi ridicularizado por anos por haver dito que o Livro de Mórmon estava gravado em placas de metal. Evidência arqueológica recente tem mostrado, no entanto, que gravar registros em placas de metal foi de fato uma prática antiga do oriente médio. De fato, um registro gravado em placas de ouro foi recentemente descoberto. Foi feito pelos Etruscos, um povo que provavelmente teve a sua origem no oriente médio (Turquia). Estas “placas de ouro” têm ligaduras de ouro no lado, igual às placas de metal originais em quais estava gravado o Livro de Mórmon, segundo a descrição dada por aqueles que as viram.

4) Muitos já criticaram o Livro de Mórmon porque alega ser escrito numa língua chamada “Egípcio reformado”. Estes críticos alegam que verdadeiros israelitas nunca usariam a língua de seus inimigos. Descobertas recentes têm mostrado, no entanto, que há várias formas de escrito deste tipo, inclusive formas “Demóticas” e “Hieráticas”.

5) O Livro de Mórmon descreve um homem chamado Muleque (uma forma abreviada do nome Malkiyahu), o filho do rei israelita Zedequías. Muitos têm criticado o Livro de Mórmon porque uma certa leitura comum da Bíblia sugere que Zedequías não tinha nenhum filho. No entanto, um selo antigo recentemente descoberto em Jerusalém tem o título “Malkiyahu, o filho do rei”.


6) Também há muita evidência que o Livro de Mórmon foi de fato traduzido de um texto antigo hebraico, assim como Joseph disse. a) O livro contem muitas formas poéticas chamadas “quiasmas”. A importância de quiasmas em escritos semíticos antigos só foi reconhecida no século passado. Joseph Smith não poderia ter sabido destas formas poéticas, mas o Livro de Mórmon está cheio delas. b) O texto original do Livro de Mórmon também teve muitas frases gramaticalmente estranhas que depois foram corregidas a linguagem moderna. Por exemplo, em vez de usar “se...então...”, o texto original usou “se...e...”. Esta construção de “se...e...” não se encontra nem na Bíblia nem no inglês da época de Joseph Smith. Surpreendentemente, corresponde exatamente ao condicional hebraico. c) O Livro de Mórmon usa 200 nomes que não se encontram na Bíblia. Descobertas recentes de inscrições antigas hebraicas têm mostrado que muitos destes nomes supostamente “inventados” de fato são nomes antigos semíticos, inclusive Aha, Ammonihah, Chemish, Hagoth, Himni, Isabel, Jarom, Josh, Luram, Mathoni, Mathonihah, Muloki e Sam. Se Joseph inventou o Livro de Mórmon, como poderia ter sabido que estes nomes são nomes hebraicos autênticos? d) O Livro de Mórmon usa o nome "sheum" para descrever um grão. Embora Joseph Smith não possa ter sabido, "sheum" é de fato um nome antigo do oriente médio que significa “grão”. e) O Livro de Mórmon descreve um povo que recebeu uma terra chamada “Jershon” “para uma herança”. Isso bate perfeitamente bem com as convenções hebraicas de nomear lugares. Eles freqüentemente adicionaram as letras “on” a uma raiz de três consoantes, neste caso “y-r-sh”, que de fato significa “herdar”.

7) Joseph Smith não poderia ter sabido muitas das detalhes da antiga prática de cultivar oliveiras (pois estas detalhes não são mencionadas na Bíblia), mas o Livro de Mórmon descreve as práticas antigas israelitas com exatidão impressionante.

8) O Livro de Mórmon descreve fortificações antigas que são impressionantemente parecidas com as fortificações antigas recentemente descobertas por arqueólogos no continente americano.



9) O Livro de Mórmon alega que um pequeno grupo de pessoas veio de Israel às Américas (provavelmente américa central, embora o Livro de Mórmon não especifique o lugar). Suponhamos que este relativamente pequeno grupo de pessoas eventualmente misturou com as pessoas que tinham migrado às Américas pelo estreito de Bering. Impressionantemente, há evidência substancial de uma influência hebraica na língua uto-aztecana da américa central. Embora uto-aztecano não se derive da língua hebraica, parece que a língua hebraica influenciou sim o desenvolvimento lingüístico uto-aztecano. Há mais que 1.000 similaridades entre a língua hebraica antiga e a língua uto-aztecana, inclusive o uso do sufixo plural “-im” em hebreu e “-ima” em uto-aztecano, o prefixo passivo “ni-” em hebreu e “na-” em uto-aztecano, a palavra hebraica “yasab” e a palavra uto-aztecana “yasipa,” ambas significando “sentar ou habitar”, a palavra hebraica “adam” e a palavra uto-aztecana “otam,” ambas significando “homem”, a palavra hebraica “katpa” e a palavra uto-aztecana “kotpa,” ambas significando “ombro”, a palavra hebraica “ya-'amin” e a palavra uto-aztecana “yawamin,” ambas significando “ele acredita”, etc. e tal. O acadêmico (Rhodes Scholar) Dr. Roger Westcott, que não é mórmon, é um professor emérito de antropologia e lingüística na universidade de Drew. Ele, junto com outros acadêmicos, confirmaram que estas similaridades lingüísticas não podem ser deixadas em branco.

  Mas o Livro de Mórmon não precisa de todas estas provas e evidências para ter sua veraciade assegurada, ele é um doculmento celestial, um livro de escrituras sagradas que que assim como a bíblia saiu da boca de nosso Deus. Assim sendo o modo mais eficiênte de saber se ele é verdadeiro ou não é perguntando ao própio Deus em oração com um espirito humilde. E Deus "lhes mostrará a verdade delas pelo poder do espírito santos porque pelo poder do espírito santo podereis saber a verdade de todas as coisas"

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

EVANGÉLICOS PEDEM PERDÃO AOS MÓRMONS

Um líder evangélico fala no Tabernáculo Mórmon e diz que os evangélicos disseminaram mentiras sobre as crenças da Igreja.
Temos Pecado Contra Vocês – Por Richard Mouw


Pela primeira vez em 105 anos, não Mórmons tomaram o púlpito do Tabernáculo Mórmon, em Salt Lake City, no dia 14 de novembro de 2004. O evento denominado “Uma Noite de Amizade”, foi organizado por uma rede de 100 igrejas evangélicas chamada "Permanecendo Juntos", na tentativa de melhorar o relacionamento com os membros d´A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. A histórica animosidade, entre os dois grupos, data desde a fundação da Igreja SUD e foi exacerbada nos últimos anos, particularmente na década dos 90, quando líderes evangélicos de renome declararam que os Mórmons não são cristãos e, a Igreja Batista do sul dos EUA, levou a cabo uma de suas reuniões anuais em Salt Lake City, parcialmente com a "meta de converter os Mórmons" ao protestantismo evangélico.

Ao que o jornal Deseret News referiu como comentários incrivelmente sinceros, o presidente do Seminário Teológico Fuller e colunista do “Beliefnet”, Richard Mouw, pediu perdão aos Mórmons pela tendência que os evangélicos têm de distorcer a verdade sobre a crença da Igreja SUD.





Richard Mouw é Presidente do renomado Fuller Theological Seminary, no qual também é professor de Filosofia Cristã e Ética. Ele á autor de 10 livros, entre eles "The God Who Commands", "Uncommon Decency: Christian Civility in an Uncivil World" e "Consulting the Faithful.

Ricahrd Mouw declarou: “Permitam-me falar claramente, nós evangélicos pecamos contra vocês.” O discurso está dando o que falar entre os grupos evangélicos e Mórmons que, em geral, estão surpresos e agradecidos. Nós repetimos as declarações abaixo.

"Me é difícil encontrar palavras adequadas para expressar o quão emocionado estou por estar aqui nesta noite. Aqui estamos, Protestantes evangélicos e membros d'A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, reunidos neste Tabernáculo do Lago Salgado para um evento descrito como, “Uma Noite de Amizade.”

Não estou sendo melodramático quando digo que esta é uma ocasião histórica. Para ser mais exato, temos desenvolvido longas amizades entre alguns evangélicos e alguns SUD mas, isto não tem sido veiculado publicamente. As relações públicas entre nossas duas comunidades têm sido, colocando numa maneira mais amena, decididamente não amigável.

Desde o princípio, quando Joseph Smith organizou a Igreja em 1830, meus precursores evangélicos levantaram rudes acusações e veementes denúncias contra a comunidade Mórmon; uma prática que continua desde as sedes evangélicas ainda na atualidade. Creio ser justo dizer que os Mórmons, em certas ocasiões, responderam da mesma forma. Amizade não veio com facilidade para nossas duas comunidades.

Recentemente algumas coisas começaram a mudar, evangélicos e Mórmons trabalharam juntos no importante tema da moralidade pública. Aqui em Utah, o ministério "Permanecendo Juntos" tem tomado riscos consideráveis no desejo de combater os mais agressivos e problemáticos ataques evangélicos contra a Igreja SUD. Os concorridos diálogos do Pastor Greg Johnson com o professor universitário, Bob Millet, tem alcançado muito ao moldar um novo espírito de franco, mas amigável, intercambio no tocante a tópicos relacionados à fé. Agora nesta noite, estamos experimentando a grata hospitalidade da liderança SUD que nos convidou a todos para este lugar de reuniões que tem ocupado, e continua a ocupar, um papel importante na vida da comunidade Mórmon.

Nos últimos 12 anos tenho, pessoalmente, participado como membro de um pequeno grupo de estudiosos evangélicos engajados em longos debates, a portas fechadas, discutindo sobre matérias espirituais e teológicas com um pequeno grupo de membros SUD. Não temos tido nenhum receio ao discutir, com vigor, uns com os outros, mas nossas discussões têm sido conduzidas com o desejo genuíno e sincero de entendimento mutuo e, neste processo, profundos laços de amizade foram estabelecidos.

Sei que tenho aprendido muito neste diálogo contínuo e agora estou convencido de que, nós evangélicos, temos com freqüência, mal interpretado as crenças e práticas da comunidade Mórmon. Definitivamente, permitam-me dizer abertamente aos indivíduos SUD que se encontram aqui nesta noite: Nós temos pecado contra vocês. O Deus das Escrituras é claro ao expressar que prestar falso testemunho, contra nossos vizinhos, é um ato terrível e nós temos sido culpados deste tipo de transgressão com respeito a coisas que temos dito sobre vocês. Temos dito o que vocês acreditam sem, primeiramente, fazer um sincero esforço de lhes perguntar o que acreditam.

Temos nos empenhado muito em fazer com que vocês apresentem uma forte defesa das convicções cristãs tradicionais, freqüentemente citando a diretiva do Apóstolo Pedro que apresentamos a pessoas como vocês, “a razão da esperança que há em vós”; mas, não temos sido cuidadosos ao seguir o mesmo conselho do Apóstolo, que imediatamente segue aquele conselho, quando nos diz que nós devemos “estar sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir”. (N.T. 1Pe 3:15). De fato, em certas ocasiões, até os tomamos como demônios, tecendo teorias de conspiração com respeito a que a comunidade SUD está “realmente” tentando realizar no mundo. E temos feito, o melhor que podemos, (e isto é verdade em ambas comunidades) para ignorar-nos mutuamente, estabelecendo explicações, superficiais e distorcidas, sobre o que o outro grupo acredita.

Formei algumas amizades maravilhosas com Mórmons nestes últimos anos. Estes amigos me ajudaram a ver as maneiras em que eu, freqüentemente, mal interpretava o pensamento Mórmon. Em realidade, como resultado daqueles intercâmbios, permaneci convencido de que existem tópicos de divergência reais entre nós e, algumas dessas questões são matéria de significado eterno. Mas podemos agora discutir esses tópicos como amigos, e nesta noite um número maior de nossos amigos se congregaram neste lugar para uma pública “Noite de Amizade” em grande escala. Deus seja louvado!

Somente daqui a um mês e meio, daremos as boas vindas ao ano 2005 que marca o ducentésimo aniversário do nascimento de Joseph Smith. Durante este ano existirão muitas ocasiões para dar uma atenção especial à vida de Joseph e seus ensinamentos, e, espero que muitas comunidades evangélicas tomem parte naqueles eventos. Mas esta noite não estamos aqui para falar sobre Joseph Smith, mas sobre Aquele cujo nascimento celebraremos novamente, um pouco antes do bicentenário do ano em que Joseph apareceu. Este é Aquele cujo nascimento cantamos em palavras, devo acrescentar, que muitos de nós gostamos de ouvir daquele grande coro que entoa estas palavras neste Tebernáculo, “as esperanças e temores de todos estes anos se cumprem em Ti nesta noite.” (N.T. este é o final da primeira estrofe do hino Pequena Vila de Belém, em Inglês)

Que evento maravilhoso é este em que podemos nos reunir para falar sobre o Senhor Jesus Cristo e sobre quem ele é e o que fez por nós. Existe muito o que falar aqui. Eu, pessoalmente, sou tomado de grande animo com as palavras que Joseph Smith pronunciou na ocasião da fundação d'A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em abril de 1830: “Sabemos, que todos o homens devem arrepender e acreditar no nome de Jesus Cristo, adorar ao Pai em seu nome, e perseverar em fé no seu nome até o fim, caso contrário não poderão ser salvos no reino de Deus.” E então ele acrescentou: “E sabemos que a justificação através da graça de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é justa e verdadeira, e também sabemos que a santificação através da graça de nosso Senhor Jesus Cristo é justa e verdadeira, a todos os que amam e servem Deus com todo seu poder, mente e força.”

É neste espírito que estendo minha saudação a vocês nesta noite; como alguém que anseia mais que qualquer outra coisa, amar e servir a Deus, com todo seu poder, mente e força; através do poder disponível pela maravilhosa graça que enviou o Senhor Jesus Cristo à manjedoura em Belém, e para o Jardim do Getsêmani, e para a Cruz do Calvário, onde ele derramou seu sangue para pagar a dívida de nosso pecado; um débito que jamais poderíamos pagar por nós mesmos.

Este é o espírito pelo qual Ravi Zacharias nos falará esta noite; espírito de devoção à Aquele cujo nome está acima de qualquer outro nome, Aquele que é o único que nos pode salvar, perante o qual, um dia, todo o joelho se dobrará e toda língua confessará que ele é o Senhor para a glória do Pai. Possa esta maravilhosa “Noite de Amizade” nos dirigir para aquele grande dia.

Obrigado e que Deus os abençoe.




Ravi Zacharias, renomado filósofo cristão discursa no Tabernáculo Mórmon, em Salt Lake City, no evento chamado "Permanecendo Juntos".
Foto por Jason Olson, Deseret Morning New

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Beber ou não Coca-Cola??




"QUE GRANDE BENÇÃO FOI PROMETIDO AOS QUE SE SANTIFICAREM?

Todo membro da casa de Israel (aqueles que fazem o convênio do batismo na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias passam a ser da casa de Israel) tem o direito de ver seu Rei e desfrutar sua presença. Esta é uma promessa específica feita àqueles que se santificarem. E Em diversas escrituras de D&C, é dada a promessa de que poderemos ver a Deus (examine D&C 50:45-46; 67:10; 93:1); entretando, visto que nenhuma coisa Impura pode habitar na presença de Deus, é preciso nos santificarmos para que possamos Vê-Lo e estar com Ele." Manual de D&C pg 201


D&C 89:9 - As bebidas que contem Cola são proibidas pela Palavra de Sabedoria?
"Que podemos dizer das bebidas que contem drogas que levam ao Hábito, ou cafeína, como as que contem cola? Embora os refrigerantes não sejam mencionados especificamente na Palavra de Sabedoria, uma declaração oficial dos lideres da Igreja afirma o seguinte: "Com relação às bebidas contendo cola, a Igreja nunca tomou uma posição oficial nese sentido, mas os líderes tem advertido, e nós o fazemos tambem agora, CONTRA o uso de bebidas que contem substâncias prejudiciais que causem o hábito de seu uso. 'Todas as bebidas que causam dano ao organismo devem ser evitadas."(Boletim do Sacerdocio, fevereiro de 1972.) Manual de D&C pagina 209.












Heber J. Grant
Presidente da Igreja, Conference Report, April 1922, p.165
"O Chefe do Departamento de Saúde, Dr. Beatty, pediu-me para dizer aos Santos dos Últimos Dias que existem mais ingredientes prejudiciais na Coca-Cola do que existem no café. E digo aos Santos dos Últimos Dias e é meu direito dizê-lo, porque vocês cantaram quando esta conferência começou:

"Damos graças a ti ó Deus
Por um Profeta, para guiar-nos
Nestes últimos dias;
Damos graças por enviar o Evangelho
Para iluminar nossas mentes com seus raios.
Somos gratos por toda benção
Derramada por tua bondosa mão;
Sentimos prazer ao serví-lo
E amamos obedecer seu comando."
Agora, se vocês compreendem isto, eu não vou lhes dar nenhum mandamento, mas vou lhes pedir isto como um favor pessoal e individual a mim; para deixarem a Coca-Cola. O Senhor não quer que vocês usem qualquer droga que cria um apetite por si própria".






Joseph Fielding Smith
Presidente do Conselho dos Doze Apóstolos, I E September 1966, p.766-767
"Pessoalmente, eu não tenho conhecimento com relação ao conteúdo das bebidas com Cola e portanto não posso dar um conselho perito. Contudo, eu tenho a declaração de um hábil químico, que as bebidas com Cola possuem cafeína, o elemento tão dominante no café e outros estimulantes. Há uma coisa que eu sei, contudo: esta bebida estimulante não é servida em meu lar, e não importa onde eu esteja; pessoalmente eu a evito. Numa revelação ao Profeta Joseph Smith foi dado a conhecer em sua época que esses dois estimulantes (café e chá) foram incluídos, mas que a revelação não era limitada neste conselho a apenas estas duas bebidas. Se os membros da Igreja gastassem algum tempo para ler cuidadosamente o que o Senhor disse-lhes na Palavra de Sabedoria, seção 89 de D&C, e então ouvissem essas declarações, eles seriam grandemente beneficiados" .






Spencer W. Kimball
Presidente da Igreja, Teachings of Spencer W. Kimball, p.202
"Eu não bebo nenhuma bebida que possua Cola e minha esperança pessoal é que ninguém o faça."






Bruce R. McConkie
Membro do Quorum dos Doze Apóstolos. Mormon Doctrine, p.845
"... Contudo existem muitas outras substâncias que exercem um efeito prejudicial ao corpo humano, apesar de não serem especificamente proibidas na Palavra de Sabedoria. Certamente a utilização de bebidas com Cola, apesar de não incluídas dentro do padrão aqui estabelecido, estão em violação ao Espírito da Palavra de Sabedoria. Drogas prejudiciais de qualquer natureza estão na mesma categoria".




Por um profissional de renome na odontologia:
"Outro problema que afeta os dentes é a erosão Ácida, a doença dos dentes do seculo XXI. A incidência de erosão dentária tem aumentado devido ao elevado consumo de bebidas gasosas (principalmente refrigerantes, e mais ainda os a base de Cola - "Esses produtos retiram minerais e amolecem a superfície dos dentes, o que pode causar a deterioração dental", afirma a odontóloga Roseane Borges de Lima, do Cir Premier - Hospital Odontológico de Brasília. ), aos quadros de regurgitação gástrica, que ocorre em pacientes portadores de doença do refluxo gastroesofágico (também chamada esofagite de refluxo) e vômitos repetidos, que ocorrem em doenças como a bulimia (doença que pode ser definida como um distúrbio psiquiátrico caracterizado pela indução de vômitos, objetivando-se o emagrecimento) e o alcoolismo. A erosão resulta na perda do contorno fisiológico, normal do esmalte dentário e, em casos mais graves, pode culminar no acometimento, com destruição da dentina ou da polpa dentária, levando a necessidade de se tratar o canal do dente."


"E eu coloco o meu nome, como profissional que sou na área de saúde, que essas bebidas estão causando também osteoporose precoce. Alem de retirarem o cálcio dos dentes, agem também no organismo. E como foi afirmado pelos profissionais, essa doença ela é lenta, mas muito destrutiva." Selma Moreira


Consumo excessivo de coca-cola pode levar a paralisia muscular profunda


 




A popular bebida pode levar a uma queda perigosa dos níveis de potássio no sangue, avisam os médicos. Os efeitos vão de um estado de fraqueza moderado à paralisia muscular profunda.


Um novo estudo publicado no International Journal of Clinical Practice, citado pela BBC avisa que o consumo excessivo de coca-cola e similares pode levar a sérios problemas de saúde.

Para ilustrar a afirmação, os médicos contam o caso de um agricultor australiano que teve de ser hospitalizado de urgência com uma paralisia pulmonar, porque bebia entre 4 a 10 litros de cola por dia.

Outro exemplo envolve uma mulher grávida que consumia diariamente três litros daquela bebida, uma rotina que mantinha há seis anos, e que se queixava de fadiga, perda e apetite e vótimos persistentes. Um exame demonstrou um ritmo cardíaco irregular provocado pelos níveis baixos de potássio no sangue. Quando parou de beber colas, recuperou completamente.

De acordo com a BBC, os investigadores acreditam que estes casos não são raros.

Os fabricantes destas bebidas contrapõem que o seu consumo moderado é "completamente seguro".